
Em 93, o diretor teatral
Santos Chagas procurou a
Cia, e mostrou o texto
Dizer Sim, da argentina
Griselda Gambaro, era um grito de socorro preso e não gritado. Um texto difícil e apaixonante.
Santos era naquele momento um idolo de quem fazia teatro por aqui, respeitadissimo e todos almejavam trabalhar com ele. Então, aceitamos produzir e atuar na peça. O texto contava
a história de um cliente super inseguro (vivia na Argentina em tempos de ditadura) que entrava numa barbearia e encontrava um barbeiro muito misterioso e suspeito, o ato de deixar ou não ele fazer o serviço com a navalha é o mote incrivelmente aterrorizador que permeava a peça. Estreiamos e logo toda a critica fora conquistada. Muitos dos intelectuais da época classificavam esta como uma das melhores peças que eles haviam visto. No elenco
Valter vanir Coelho e
Edson Gory Logo os atores foram para
S.Paulo, e
Santos Chagas para
Minas, interrompendo a carreira deste espetáculo tão marcante para a história da
Cia, na verdade, na prática, o primeiro espetáculo da
Cia Sem Máscaras de Teatro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário