Claro, que se tornou um evento ver o diretor e produtor Valter Vanir Coelho, o proprietário do Circo Teatro botando a mão na massa, mas combinado é combinado, e o olho do dono... Mas entre trancos e barrancos Vanir foi lá colocou a mão na massa e preparou o solo para receber o Circo. Lindo ver todos os integrantes da Cia Sem Máscaras trabalhando por este sonho! O circo não podia ser montado num chão comum, e foi preciso iniciar uma terra-planagem para cimentar tudo; foi uma trabalheira e isso me lembrou um poema:
CONSTRUÇÃO (De CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)
Um grito pula no ar como foguete. Vem da paisagem de barro úmido, caliça e andaimes hirtos. O sol cai sobre as coisas em placa fervendo. O sorveteiro corta a rua. E o vento brinca nos bigodes do construtor.
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